Entenda o que é inflação e como ela funciona!

Entenda o que é inflação e como ela funciona!

O que é inflação? Alimentação, combustível, luz… não tem como negar que as coisas ficaram mais caras nos últimos meses, um resultado puxado principalmente pela inflação.

Mas, você sabe o que isso significa? Quer entender melhor o que é a inflação, como ela funciona e quais são os impactos no seu dia a dia? Então confira abaixo o super guia que preparamos:

O que é e como funciona a inflação?

Como você chamaria o termo responsável por inflar os preços da alimentação, combustível, saúde, educação, vestuário, e outros bens e serviços (conhecidos como “cesta de produtos”)? Se você chutou “inflação”, acertou em cheio!

Como o próprio nome já diz, a inflação nada mais é do que o aumento (inflar) de valores de produtos, serviços, do custo de vida e da desvalorização da moeda, tanto para o consumidor quanto para as empresas.

Ou seja: todo mundo é afetado por ela.

Vale citar que esse aumento não é uma regra para todos os itens e serviços disponíveis, beleza? Alguns podem sair mais caros do que outros!

Mas, ao contrário do que muitos pensam, a inflação não é exatamente a vilã da economia. Muito pelo contrário.

Quando controlada, ela serve como indicador de quando as coisas estão balanceadas. Fora deste balanço, o termo correto seria a “hiperinflação” — quando as coisas começam a dar ruim, prejudicando o bolso de muita gente.

Inflação dos últimos anos no Brasil

No Brasil, em 2024 a taxa foi considerada acima do esperado, chegando a 4,83% no acumulado dos meses.

Também é importante lembrar que só sabemos a inflação de um ano quando ele termina, já que ela é a soma da inflação de todos os 12 meses (de Janeiro até Dezembro).

A inflação de Janeiro de 2025, por exemplo, fechou em 0,16%, enquanto a de Fevereiro foi mais de 8 vezes maior, com 1,31%.

Dá uma olhadinha em quanto terminou a inflação nos últimos dez anos (2013-2024):

  • 2014: 6,41%;
  • 2015: 10,67%;
  • 2016: 6,29%;
  • 2017: 2,25%;
  • 2018: 3,75%;
  • 2019: 4,31%;
  • 2020: 4,52%;
  • 2021: 10,01%;
  • 2022: 5,79%;
  • 2023: 4,62%
  • 2024: 4,83%;
  • 2025: projeção de 5,65% ao final do ano, segundo o Boletim Focus.

O que define uma taxa de inflação?

Não existe uma resposta certa para essa pergunta, mas é possível listar as principais causas que são ligadas ao aumento ou queda da inflação. São elas:

Pressões de demanda

Imagine a seguinte situação: você é dono de uma padaria e vende muitos pães de queijo diariamente.

Aos poucos, começa a perceber que os clientes compram mais pães do que você consegue produzir em um dia. No caso da inflação, quando essa demanda é maior do que a oferta, a taxa sobe para cobrir os gastos da produção.

Aumentos dos custos de produção

A matéria-prima, o aumento de salários e dos impostos, além de dívidas acumuladas são os fatores que impactam as empresas no período de inflação.

Junto a tudo isso, a escassez das matérias-primas, além do controle dos fornecedores ou alta do dólar podem impactar nos valores e na produção de novos itens, como a gasolina.

Por que as coisas estão tão caras?

Hoje, o que os brasileiros mais sentem no bolso e em casa são a alta dos valores de certos alimentos, como a carne, além do aumento da conta de luz e valor do litro de gasolina.

Sobre a energia elétrica, o uso das termelétricas pode explicar essa alta: com os reservatórios de água muito baixos (responsáveis pela produção de energia), não é possível atender toda a demanda do país, o que causa o aumento do seu valor.

Outra dúvida que tem gerado preocupação é o preço da carne, especialmente a carne bovina. Isso acontece devido a valorização do dólar, da diminuição do gado para abate e da perda de renda dos brasileiros devido à pandemia.

Já no caso da gasolina, a explicação está na desvalorização do real, se comparado ao dólar, e no aumento da demanda com a flexibilização da quarentena e o retorno de muitos veículos às ruas.

O valor do combustível também vai depender muito da moeda americana.

Como melhorar isso?

Infelizmente, tudo vai depender dos fatores que citamos lá em cima. Controlando a alta do dólar, os valores das matérias-primas e a oferta de alguns itens e serviços, a inflação deve diminuir (ou ao menos retornar a um patamar menos preocupante).

Além disso, o governo pode adotar outras medidas, como:

  1. Criar políticas para controlar (dentro do possível) o dólar em relação a nossa moeda;
  2. Cuidar da oferta de bens e serviços para evitar excesso ou mesmo falta deles;
  3. Estimular investimentos em setores estratégicos da economia;
  4. Incentivar a produção local para reduzir dependência de produtores de fora do país;
  5. Promover transparência e comunicação entre as autoridades econômicas, garantindo a confiança interna no país.

Essas medidas podem ajudar a trazer mais estabilidade e conforto à nossa economia. Até a próxima!

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